A Psicomotrocidade como Estratégia da Lógica da Redução de Danos no CAPS Infanto Juvenil de Itaperuna

Mariana Fernandes Ramos dos Santos, Antonio Macedo Ferrera, Vanessa do Amaral Tinoco

Resumo


RESUMO: A clínica de Álcool e outras Drogas no público Infanto Juvenil é caracterizada como desafiadora. Tanto nos aspectos subjetivos como no coletivo, pois é considerado com problema de saúde pública que acarreta vários danos, entre eles o rompimento da vida do sujeito e o sentido dela. Na experiência com atuação no CAPS Infanto Juvenil de Itaperuna não é difícil ouvir-se o pedido de institucionalização seja na clínica psiquiátrica ou até no DEGASE como forma de cuidar desta pessoa, uma vez que há uma pressão familiar pra esta conduta ocorra, no entanto este tipo de relação traz comprometimentos severos para o sujeito, pois é baseado no isolamento e na abstinência. Na contrapartida a esta perspectiva o artigo apresenta as Oficinas de Psicomotricidade dentro da lógica de redução de danos como uma estratégia que trabalha a ressalva do sujeito focando neste e não na droga, e, oportunizando que o sentido estabelecido por este sujeito seja feito em diferentes circunstancias, pois ressalta o lidar com os diferentes públicos e diferentes espaços. Contudo, observa- se que tais intervenções trazem benefícios para o adolescente que faz uso de substâncias, pois foca nos aspectos psicossociais, trabalhando numa perspectiva subjetiva e objetiva de trabalhar potencialidades e estimular resiliência, empatia, sentimento de pertença e principalmente a inclusão deste sujeito a sociedade e a oportunizarão da liberdade de escolha.

PALAVRAS-CHAVE: Psicomotricidade, Álcool e outras Drogas, Saúde Mental, Redução de Danos.


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