IMPORTÂNCIA LABORATORIAL DO VOLUME PLAQUETÁRIOMÉDIO NA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
Resumo
A doença arterial coronariana (DAC) é uma das principais patologias que provocam morbimortalidade de forma global, além do que suas implicações ocasionadas por trombos é um dos principais responsáveis pela elevada taxa de óbito e incapacitação em pacientes. Atualmente, vem-se utilizando parâmetros laboratoriais para realizar o monitoramento de diversas patologias, dentre eles o volume plaquetário médio (VPM) que é considerado um indicador da atividade plaquetária, correlacionando-se a variação do tamanho das plaquetas como potencial indicador da sua reatividade na formação do trombo coronariano após a ruptura da placa aterosclerótica. O objetivo do estudo é discutir através da literatura científica sobre a importância laboratorial do volume plaquetário médio na doença arterial coronariana. Foi realizada uma revisão de literatura, dos quais se utilizou as principais bases e bibliotecas eletrônicas nacionais e internacionais: Google Acadêmico, Scielo, Periódico Capes e Pubmed. Para compor os resultados, foram incluídos quatro estudos experimentais, os quais demonstraram um aumento no VPM como preditor para DAC, visto que esse se configura como um novo marcador de risco e prognóstico para doença coronariana, neste âmbito esse pode ser uma medida que apresenta baixo custo, facilidade técnica e pouco invasivo. Ademais, o VPM também se mostrou aumentado em pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) sendo esse um parâmetro que está provavelmente correlacionado com a intensidade da resposta inflamatória no indivíduo. Dessa forma, mesmo sendo um parâmetro de fácil análise, disponível na maioria dos laboratórios clínicos e que pode ser medido rapidamente a baixo custo, faz-se necessária a padronização laboratorial para análise.
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