IMPORTÂNCIA LABORATORIAL DO VOLUME PLAQUETÁRIOMÉDIO NA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA

Rafael Rodrigues da Silva, Josileyde Ribeiro Dutra de Souza, Sonia Maria da Fonseca Souza

Resumo


A doença arterial coronariana (DAC) é uma das principais patologias que provocam morbimortalidade de forma global, além do que suas implicações ocasionadas por trombos é um dos principais responsáveis pela elevada taxa de óbito e incapacitação em pacientes. Atualmente, vem-se utilizando parâmetros laboratoriais                                para realizar o monitoramento de diversas patologias, dentre eles o volume plaquetário médio (VPM) que é considerado um indicador da atividade plaquetária, correlacionando-se a variação do tamanho das plaquetas como potencial indicador da sua reatividade na formação do trombo coronariano após a ruptura da placa aterosclerótica. O objetivo do estudo é discutir através da literatura científica sobre a importância laboratorial do volume plaquetário médio na doença arterial coronariana. Foi realizada uma revisão de literatura, dos quais se utilizou as principais bases e bibliotecas eletrônicas nacionais e internacionais: Google Acadêmico, Scielo,                         Periódico Capes e Pubmed. Para compor os resultados, foram incluídos quatro estudos experimentais, os quais demonstraram um aumento no VPM como preditor para DAC, visto que esse se configura como um novo marcador de risco e prognóstico                                 para doença coronariana, neste âmbito esse pode ser uma medida que apresenta baixo custo, facilidade técnica e pouco invasivo. Ademais, o VPM também se mostrou aumentado em pacientes com infarto agudo do      miocárdio (IAM) sendo esse um parâmetro que está provavelmente  correlacionado com a intensidade da resposta inflamatória no indivíduo. Dessa forma,              mesmo sendo um parâmetro de fácil análise, disponível na maioria dos laboratórios clínicos e que pode ser medido rapidamente a baixo custo, faz-se necessária a padronização laboratorial para análise.


Texto completo:

Sem título

Referências


CAVALETT, C. Avaliação do quadro clínico e laboratorial de pacientes com alto risco para doença arterial coronariana atendidos por um programa multiprofissional e interdisciplinar. 2008. 68 f. Dissertação (Mestrado em Farmácia) - Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/91801/249526.pdf?sequ ence=1&isAllowed=y. Acesso em: 14 ago. 2022.

CLANDININ, D. J.; CONNELLY, F. M. Pesquisa narrativa: experiência e história em pesquisa qualitativa. Tradução: Grupo de Pesquisa Narrativa e Educação de Professores ILEEI/UFU. Uberlândia, Brasil, EDUFU, 2011. 250 p. R. Educ. Públ.

Cuiabá, v. 21, n. 47, p. 663-667, set./dez. 2012. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/educacaopublica/article/view/1766/ 1329. Acesso em: 21 ago. 2022.

DING, L. et al. Significado línico do volume plaquetário e outros parâmetros plaquetários no infarto agudo do miocárdio e doença arterial coronariana estável. Arq. Bras. de Cardiologia, v. 112, n. 6, p. 715-719, jun., 2019. Disponível em: http://publicacoes.cardiol.br/portal/abc/portugues/2019/v11206/pdf/11206003.pdf. Acesso em: 14 set. 2022.

DUARTE, V. M. do N. Pesquisas: exploratória, descritiva e explicativa. Brasil Escola, São Paulo, v. 1, n. 1, 2012. Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/regras-abnt/pesquisas-exploratoria- descritiva-explicativa.htm. Acesso em: 14 ago. 2022.

DURMUŞ, İ. et al. Reabilitação cardíaca baseada em exercícios fortemente relacionada com redução do volume plaquetário médio. Arq. Bras. de Cardiologia, v. 116, n. 3, mar., p. 434-440, 2021. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8159561/#:~:text=Este%20estudo% 20mostrou%20que%20a,em%20pacientes%20com%20DAC%20est%C3%A1vel.

Acesso em: 28 nov. 2022.

FARIAS, M. G.; BÓ, S. D. Importância clínica e laboratorial do volume plaquetário médio. J. Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 46, n. 4, p. 275-282, ago., 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jbpml/a/wkBDHRzqDnSpwCSTLfrZKjQ/?lang=pt. Acesso em: 28 ago. 2022.

GONDIM, T. M.; MORAES, L. P.; FEHLBERG, I.; BRITO, V. S. Pathophysiological

aspects of atherogenic dyslipidemia and impact on homeostasis. Rev. Brasileira de Análises Clínicas, v. 49, n. 2, p. 120-126, 2017. Disponível em: http://www.rbac.org.br/wp-content/uploads/2017/08/RBAC-vol-49-2-2017-ref.-462- finalizado.pdf. Acesso em: 14 set. 2022.

GÜVENÇA, T. S. et al. Lower than normal mean platelet volume is associated with reduced extent of coronary artery disease. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 100, n. 3, p. 255-260, mar., 2013. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23598579/. Acesso em: 14 ago. 2022.

KILIÇLI-ÇAMUR, N. et al. Could mean platelet volume be a predictive marker for acute myocardial infarction?. Med Sci Monit, v. 11, n. 8, p. 387-392, ago., 2005. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16049381/. Acesso em: 19 set. 2022.

LIMA, S. C. et al. Conhecimento sobre doença arterial coronariana e barreiras para adesão à reabilitação cardíaca. Cardiorespiratory Physiotherapy, Critical Care and Rehabilitation, v. 7, n. 2, p. 45-56, 2019. Disponível em: https://cpcrjournal.org/article/5dd53d220e8825e43dc8fca6. Acesso em: 24 set. 2022.

MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos da Metodologia Cientifica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

MINAYO, M. C. de S. Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. Ciência & saúde coletiva, v. 17, n. 3, p. 621-626, mar., 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/39YW8sMQhNzG5NmpGBtNMFf/?lang=pt. Acesso em: 14 nov. 2022.

NAOUM, F. A. Doenças que alteram os exames hematológicos. 2. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2017.

NISHIJIMA, L. A. K. Volume plaquetário médio e sua relação com doença arterial coronariana. 2019. 12 f. Dissertação (Pós-Graduação Lato Sensu em Hematologia e Banco de Sangue) - São José do Rio Preto, São Paulo. 2019. Disponível em: https://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/biblioteca- digital/hematologia/plaquetas_coagulopatias/alteracao_plaquetas/26.pdf. Acesso em: 28 ago. 2022.

OLIVEIRA, G. M. M. de et al. Estatística Cardiovascular–Brasil 2020. Arquivos brasileiros de Cardiologia, v. 115, n. 3, p. 308-439, 2020. Disponível em: https://abccardiol.org/article/estatistica-cardiovascular-brasil-2020/. Acesso em: 21 ago. 2022.

PEREIRA, F. W. L.; PAIVA, S. A. R. de. The Search for New Prognosis Markers for Coronary Artery Disease. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 112, n. 6, p. 720- 720, jun., 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abc/a/GDXnMwZwsm8b7QdTTNKNtFG/?format=pdf〈=pt. Acesso em: 21 out. 2022.

RANJITH, M. P. et al. Mean platelet volume and cardiovascular outcomes in acute myocardial infarction. Heart Asia, v. 8, n. 1, p. 16-20, fev., 2016. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27326224/. Acesso em: 14 nov. 2022.

RODRIGUES, B. R.; FRANÇA, H. H.; MAIELLO, J. R.; CLIQUET, M. G. Análise do

volume plaquetário médio (VPM) em pacientes com doença arterial coronariana. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, v. 15, n. 1, p. 192-197, 2013. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/8901. Acesso em: 21 out. 2022.

RODRIGUES, R. R. de A. S. Dieta vegetariana na prevenção de doença arterial coronariana em adultos: uma revisão integrativa. 2021. 63 f. Monografia (Bacharelado em Nutrição) - Faculdade Maria Milza, Governador Mangabeira- BA, 2019. Disponível em: http://famamportal.com.br:8082/jspui/bitstream/123456789/2317/1/NUTRI%c3%87% c3%83O%20-

%20ROSANA%20ROCHA%20DE%20ANDRADE%20RODRIGUES.pdf. Acesso em: 14 set. 2022.

SANTOS, C. da S.; ISIDORO, L. C. de R.; CRUZ, G. E. C. P. Fatores de risco para doença arterial coronariana em jovens: revisão integrativa da literatura brasileira. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, v. 2, n. 2, p. 264-278, 2012. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/bde-24830. Acesso em: 28 ago. 2022.

SANTOS, E. B. dos; BIANCO, H. T. Atualizações em doença cardíaca isquêmica aguda e crônica. Revista da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, v. 16, n. 1, p. 52-58, 2018. Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/06/884997/dezesseis_cinquenta_dois.pdf.

Acesso em: 28 ago. 2022.

SHAPIRO, A. D. Platelet function disorders. Haemophilia: The Official Journal of the World Federation of Hemophilia, v. 6, n. 1, p. 120-127, jul., 2000. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/10982278/. Acesso em: 28 nov. 2022.

SOFLAEI, S. S. et al. Associação do Genótipo e Fenótipo da Paraoxonase-1 com Angiografia Positiva para Doença Arterial Coronariana. Arq. Bras. Cardiol, v. 119, n. 4, p. 593-604, out., 2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abc/a/dgS647T7f6LSfJCP8LqTzRJ/?format=pdf〈=pt.

Acesso em: 21 nov. 2022.

TURAN, F. et al. Are Platelet Distribution and Volume Values Parameters for Meniere’s Disease?. The Turkish Journal of Ear Nose and Throat, v. 31, n. 4, p. 94-99, 2021. Disponível em: https://iupress.istanbul.edu.tr/en/journal/tr- ent/article/are-platelet-distribution-and-volume-values-parameters-for-menieres- disease. Acesso em: 21 ago. 2022.

WENDLAND, A. E.; FARIAS, M. G.; MANFROI, W. C. Volume plaquetário médio e doença cardiovascular. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 45, n. 5, p. 371-378, out., 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jbpml/a/wnssgnf6M3NgHmksgkkhXJF/?lang=pt#:~:text=O%20 volume%20plaquet%C3%A1rio%20m%C3%A9dio%20(VPM,de%20VPM%20ainda% 20s%C3%A3o%20controversos. Acesso em: 29 nov. 2022.

ZEN, V. Doença arterial coronariana-avaliação através de marcadores não convencionais: Adiponectina de Alto Peso Molecular, VAI e LAP. 2015. 143 f. Doutorado (Pós-Graduação em Epidemiologia) Faculdade de Medicina, Porto Alegre. 2015. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/129709/000974537.pdf?sequence=1&is Allowed=y. Acesso em: 21 nov. 2022.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.




Creative Commons License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 3.0 License.

Indexadores: