ANGLICISMO NAS REDES SOCIAIS: uma análise da influência americana na comunicação dos brasileiros

Wellington Bandeira Ladeira, Emilly dos Santos Silva, Sonia Maria Fonseca Souza

Resumo


O estudo aborda a inclusão do anglicismo no uso das redes sociais a partir da seguinte questão problema: até que ponto a utilização dos anglicismos na Língua Portuguesa (LP) infringe (ou não infringe) a norma culta desse idioma? Em linhas gerais, objetiva-se refletir a respeito da grande absorção dos anglicismos pelos usuários da LP. Trata-se, inicialmente, de uma revisão bibliográfica cujos autores mais consultados foram Silva (2012), Ianni (2001), Schütz (2001) e Rajagopalan (2003). Num segundo momento, o trabalho apresenta uma catalogação dos anglicismos mais frequentes que aparecem nas redes digitais para, em seguida, discorrer sobre os limites de aceitabilidade da infiltração dos anglicismos no uso da norma padrão da LP. Conclui-se que por mais que existam possíveis exclusões de falantes causadas pelo uso dos anglicismos, constatamos que isso na verdade, não é um fator próprio dos estrangeirismos em geral, mas sim do uso e familiaridade com os termos e/ou variações, ou seja, é algo natural da própria comunicação humana.


Texto completo:

Sem título

Referências


SANTOS, L. P; SILVA, M. I. B. O Estrangeirismo na Atualidade e o Inglês: Palavras em Meio ao Processo de Cristalização no Português Brasileiro. Rev. FSA, Teresina, v.17, n. 8, art. 9, p. 187-207, ago. 2020, p.189-192. Disponível em: http://www4.unifsa.com.br/revista/index.php/fsa/article/view/2066/491492410. Acesso em: 22 out. 2022.

FERREIRA, J. D. História da língua inglesa. Cadernos de Anglística 1. Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa. Lisboa: Colibri Artes Gráficas Ltda, 2000, p.23-35. Disponível em: https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/4842/1/972-772-169-9_00001-00080_01.pdf. Acesso em: 23 out. 2022.

BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. rev., ampl. e atual. conforme o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

GARCEZ, P. M.; ZILLES, A. M. S. Estrangeirismos: desejos e ameaças. In: FARACO, C. A. (Org.). Estrangeirismos: guerras em torno da língua. 2. ed. São Paulo: Parábola, 2001.

HALL, Stuart. A identidade cultural da pós-modernidade. São Paulo: DP&A, 2006, p.67-68.

CARVALHO, N. Empréstimos linguísticos. São Paulo: Ática, 1997.

RAJAGOPALAN, K. Por uma linguística crítica: linguagem, identidade e a questão ética. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.

IANNI, O. Teorias da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

SCHÜTZ, R. E. O Inglês como Língua Internacional – English Made in Brazil. Fevereiro 2018. Disponível em: . Acesso em: 13 ago. 2022.

SILVA, J. M. Implicações Culturais e Didáticas do inglês como língua internacional: o livro didático. Dissertação Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Linguagem) – Departamento de Metodologia do Ensino e Educação Comparada) –, FEUSP, São Paulo, 2012. doi:10.11606/D.48.2012.tde-19072012-150035. Acesso em: 13 ago. 2022.

TEIXEIRA, J. Devemos permitir o uso de palavras estrangeiras? Revista Nova Escola. São Paulo, n. 160, p.13-17, 2004.

FIORIN, J. L. Considerações em torno da língua. In: FARACO, C. A. (org.). Estrangeirismos: gêneros em torno da língua. São Paulo: Parábola, 2001.

SCHIMITZ, J. R. O projeto da lei n°1676/99 na Imprensa de São Paulo. In:

FARACO, C. A. (org); Estrangeirismos - gêneros em torno da língua. São Paulo:

Parábola, 2001.p.85-106.

SCHMITZ, J. R. O Projeto de Lei nº 1676/99 na imprensa de São Paulo. In: FARACO, C. A. (Org.). Estrangeirismos: guerras em torno da língua. 2. ed. São Paulo: Parábola, 2001.

POSSENTI, S. A questão dos estrangeirismos. In: FARACO, C. A. (Org); Estrangeirismos: guerras em torno da língua. São Paulo: Parábola Editorial, 2001, p.164-176.

ARCANGELI, C. Redes sociais registram 4,62 bi de usuários - e vão continuar crescendo. Revista exame, 2022. Disponível em: . Acesso em: 08 nov. 2022.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.




Creative Commons License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 3.0 License.

Indexadores: