Paulo Freire e a Educação contra a Burocratização da Mente

Elson dos Santos Gomes Junior

Resumo


Resumo: Este artigo tem por objetivo apresentar a crítica de Paulo Freire ao que chamou de “burocratização da mente”. Defendemos a interpretação de que, de modo geral, o escopo de sua pedagogia direciona boa parte de sua crítica ao cerne do engessamento do ser e da naturalização das desigualdades sociais. Neste sentido ocupa-se em diversos momentos da desconstrução do conservadorismo engendrado na formação social brasileira e, por conseguinte, das propostas educacionais hegemônicas. Esta hegemonia se faz através do alinhamento entre o modo de produção dominante e as estruturas de reprodução de uma humanidade universalizante, pronta e exterior aos “círculos culturais” e à diversidade existencial do “ser no mundo” e “para o mundo”. O percurso explicativo seguirá (I) a delimitação do conceito freireano de formação humana, (II) a importância do “sonho” na educação em oposição ao “fim da história” presente nas limitações do conservadorismo educacional e, por último, (III) sua análise de uma educação para a “desburocratização da mente”, ou seja, o sentido da liberdade para a proposta ontológica presente na pedagogia freireana. A metodologia utilizada é de cunho qualitativo onde, através de análise bibliográfica da obra freireana, pode-se perscrutar os elementos que corroboram a crítica da “burocratização da mente” e a importância de combate-la em prol de uma educação para formação humana e sua integralidade.

Palavras-chave: Paulo Freire. Formação Humana. Desburocratização da Mente.


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