A EFETIVIDADE DO PROCON COMO ÓRGÃO ADMINISTRATIVO EXTRAJUDICIAL NA COMPOSIÇÃO DE CONFLITOS CONSUMERISTAS NO MUNICÍPIO DE ITAPERUNA

Lorena Vieira Curty Oliveira, Hildeliza Lacerda Tinoco Boechat Cabral, Carlos José de Castro Costa, Leandro Silva Costa, Carlos Henrique Medeiros de Souza

Resumo


 

Trata-se de uma pesquisa desenvolvida ante a importância do estudo do procedimento extrajudicial de solução de conflitos oriundos das relações de consumo que contribuem para desafogar o judiciário da morosidade da justiça comum, que em especial enfatiza a atuação do PROCON como órgão administrativo que adota método alternativo de resolução de conflitos em relações consumeristas buscando pacificar as relações de consumo, justapondo aos direitos constitucionais como acesso à justiça, direito de defesa, devido processo legal, e da assistência jurídica gratuita, visando oferecer atendimento gratuito diante da vulnerabilidade do consumidor, conciliando o amparo de uma alternativa mais célere à processual. Nesse contexto, o objetivo geral é analisar a importância do PROCON como órgão administrativo de solução de conflitos consumeristas e o índice de acordos obtidos pelo PROCON Do Município de Itaperuna. Será verificada a incidência de acordos na aplicação dos procedimentos extrajudiciais como meios alternativos de resolução de conflitos com destaque na atuação do PROCON no Município de Itaperuna/RJ.  Justifica-se a abordagem pela importância de se levantar dados para demonstrar o alto índice de resolução de conflitos obtidos de forma administrativa pelo PROCON, fato que contribui para a celeridade e satisfação dos consumidores. Vale-se de metodologia qualitativa por meio dos autores GAMA, Hélio Zaghetto (2000); FILOMENO, José Geraldo Brito (2007); CABRAL, Hildeliza Boechat (2016), dentre outros, cujos estudos abordam a temática em análise, além de leis como o Código de Defesa do Consumidor, Código Civil Brasileiro, Constituição Federal e outras que contribuem para enriquecimento do conteúdo. Utiliza-se ainda metodologia quantitativa para análise de dados obtidos por meio de pesquisa documental e gráficos fornecidos pelo PROCON.


Texto completo:

PDF

Referências


Referências:

BARBOSA, Ivan Machado. Fórum e múltiplas portas: uma proposta de aprimoramento

processual. In: AZEVEDO, André Gomma de (Org.). Estudos em arbitragem,

mediação e negociação. Brasília: Editora Grupo de Pesquisas, 2003. P. 243-262.

BENJAMIN, Antônio Herman V.; MARQUES, Claudia Lima.; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual do Direito do Consumidor. 5. ed. rev. atual. e ampl. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.

BESSA, Leonardo Roscoe. MOURA, Walter José Faiad de. Manual de direito do

consumidor. Brasília : Escola Nacional de Defesa do consumidor, 2008.

BESSA, Leonardo Roscoe. O consumidor e seus direitos – ao alcance de todos. 3.

ed. Brasília: Brasília Jurídica, 2006.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

Lei n° 8.078, de 11 de Setembro de 1990 - Dispõe sobre a proteção do consumidor

e dá outras providências.

______. Convenção de Nova Iorque sobre Arbitragem – Lei 4.311/02. – Ratificada pelo Brasil em 2002.

______. Decreto nº 2.181, de 20 de Março de 1997. - Dispõe sobre a organização do

Sistema Nacional de Defesa do Consumidor - SNDC, estabelece as normas gerais de

aplicação das sanções administrativas previstas na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990,revoga o Decreto Nº 861, de 9 julho de 1993, e dá outras providências.

BRASIL. Lei da arbitragem. Lei nº 9.307, de 23.09.1996. Encontrado em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9307.htm. Acesso: 27.10.2018.

CABRAL, Hildeliza Boechat. Síntese do Direito do Consumidor. Ed. Brasil Multicultural, 2016.

CAHALI, Franscisco José. Curso de Arbitragem. 2ª ed. São Paulo: RT, 2012.

CARMONA, Carlos Alberto. Arbitragem e processo. 2. ed. rev. atual. e amp. São Paulo: Editora Atlas, 2004a.

GAMA, Hélio Zaghetto. Curso de Direito do Consumidor. Rio de Janeiro: Forense, 2000.

FILOMENO, José Geraldo Brito. Manual de direitos do consumidor. São Paulo: Atlas,2007.

MUNIZ, Joaquim de Paiva. A arbitragem ao alcance de todos – Cartilha de arbitragem. Rio de Janeiro, OAB-RJ, 2004.

RIBEIRO, Rochelle Pastana. A utilização de algoritmos para uma negociação mais

justa e sem ressentimentos – uma análise da obra de Brams e Taylor. In: AZEVEDO,

André Gomma de (Org.). Estudos em arbitragem, mediação e negociação. Brasília:

Editora Grupo de Pesquisas, 2003. P. 381-395.

SAYED, Kassem. Técnicas de negociação. Disponível em:. Acesso em 13.10.2018.

SCAVONE JÚNIOR. Manual de arbitragem. 3ª ed., São Paulo: RT, 2010.

SILVA, De Plácido e. Vocabulário Jurídico. 5. ed. Rio de Janeiro, v. 1 e 3. Forense, 1978.

SPENGLER, Fabiana Marion. Mediação de Conflitos – da teoria à prática. Porto Alegre: Livraria do advogado, 2016.

______; MORAIS, José Luis Bolzan de. Mediação e arbitragem. Porto Alegre: Livraria do advogado, 2012.

VEZZULLA, Juan Carlos. Mediação: guia para usuários e profissionais. Florianópolis: Imab, 2001.

https://jus.com.br/artigos/64366/conciliacao-e-mediacao-na-solucao-de-conflitos acesso em 10/10/2018

https://www.ayresbritto.com.br/ acesso em 25/10/2018


Apontamentos

  • Não há apontamentos.




Creative Commons License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 3.0 License.

Indexadores: