Oficinas Terapêuticas: uma proposta de saúde mental ampliada
Resumo
A Terapia Ocupacional é atuante nos contextos sociais, e, o seu exercer é sensível aos paradigmas externos. A Reforma Psiquiátrica trouxe uma nova concepção de cuidado, onde se concentrava numa visão psicossocial, num ser social visando autonomia, independência e promoção de cidadania. Onde o ser humano é colocado como o centro do cuidado e as Oficinas Terapêuticas como estratégia de promoção de espaços de assistência de forma intersetorial e reabilitação psicossocial através do trabalho, lazer, educação, cultura, é também relacionado aos direitos civis e estimulação dos laços familiares e comunitários, dentro da Lógica da Reforma Psiquiátrica e da atenção Psicossocial. Dentro desta perspectiva, ressalta-se a Terapia Ocupacional como o profissional que atua dentro desta função, utilizando o espaço da Oficina terapêutica como um espaço de promoção de Saúde Mental Ampliada, onde o sujeito é visto nas suas relações e dentro do cuidado.
Palavras-chave: Reforma Psiquiátrica, Oficina Terapêutica, Terapia Ocupacional.
Texto completo:
Sem títuloReferências
ALMEIDA N. Contribuições à tematização das oficinas nos centros de atenção psicossocial In: Costa CM, Figueiredo AC, organizadores. Oficinas terapêuticas em saúde mental: sujeito, produção e cidadania. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria; 2004. p.167-72.
ARIÉS, Philippe. História Social da Criança e da Família. Tradução: Dora Flaksman. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.
BENETTON, Maria J. Terapia ocupacional: uma profissão dos anos dourados. Revista CETO, n.11, p.3-17. 2008.
BENETTON, Maria J.; VARELA, Renata C.B. Eleanor Clarke Slagle. Revista CETO, n.6, p.32- 35. 2001
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial. Brasília: Ministério da Saúde; 2004.
BRASIL Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Secretaria de Atenção à Saúde. Legislação em saúde mental: 1990-2004. 5ª ed. ampl. Brasília: Ministério da Saúde; 2004.
BROFMAN, Gilberto. Psicoterapia psicodinâmica de grupo. In: CORDIOLI, Aristides Volpato (Org.). Psicoterapias: abordagens atuais. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008
CORDIOLLI, A. V. – Psicoterapias: abordagens atuais – 3 ed – Porto Alegre
: Artmed, 2008. Pag 38
DE CARLO, Marysia M.R.P.; BARTALOTTI, Celina C. Caminhos da terapia ocupacional. In: De Carlo, Mariysia M.R.P.; Bartalotti, Celina C. (Org.). Terapia ocupacional no Brasil: fundamentos e perspectivas. São Paulo: Plexus. p.19-40. 2001.
DE OLIVEIRA, Thalissa Corrêa. Evolução histórica dos direitos da criança e do adolescente com ênfase no ordenamento jurídico brasileiro. Revista Interdisciplinar de Direito, [S.l.], v. 10, n. 2, out. 2017. ISSN 2447-4290. Disponível em: . Acesso em: 20 julho. 2021.
FORNERETO, Alana P.N.; CARRETA, Regina D. Sobre a “generificação” de uma profissão: percorrendo a historicidade da terapia ocupacional. Monografia (Graduação em Terapia Ocupacional) – Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. 2007.
FRANK, Gelya. Opening feminist histories of occupational therapy. American Journal of Occupational Therapy, v.46, n.11, p.11989-11999. 1992.
GUERRA AMC. Oficinas em saúde mental: percurso de uma história, fundamentos de uma prática. In. Costa CM, Figueiredo AC, organizadores. Oficinas terapêuticas em saúde mental: sujeito, produção e cidadania. Rio de Janeiro: Contra Capa; 2004. p.105-16.
GIMENO, A. A família - o desafio da diversidade. Lisboa: Instituto Piaget, 2001.
LOPES, Roseli E. Cidadania, políticas públicas e terapia ocupacional, no contexto das ações de saúde mental e saúde da pessoa portadora de deficiência no município de São Paulo. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 1999.
MINUCHIN, S. & FISHMAN, C. Técnicas de terapia familiar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
MINUCHIN, S., & FISHMAN, H. C. Técnicas de terapia familiar. Belo horizonte: Artmed, 2003.
MOREIRA, Adriana B. Terapia ocupacional: história crítica e abordagens territoriais/comunitárias. Vita et Sanitas, v.2, n.2, p.79-90. 2008.
NEISTADT, Maureen E; CREPEAU, Elizabeth Blesedell. Willard and Spackman Terapia Ocupacional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2002.
OLIVEIRA AGB. Trabalho e cuidado no contexto da atenção psicossocial: algumas reflexões. Rev Enferm Esc Anna Nery. 2007 dez; 10(4):694-702.
ONOCKO-CAMPOS RT, FURTADO JP. Entre a saúde coletiva e a saúde mental: um instrumental metodológico para avaliação da rede de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) do Sistema Único de Saúde. Cad Saúde Pública. 2006 maio; 22(5):1053-62
OSÓRIO, L. C. Como trabalhar com sistemas humanos: grupos, casais e famílias, empresas. Porto Alegre: Artmed, 2013.
PRATA NISS. As oficinas e o ofício de cuidar. In: Costa CM, Figueiredo AC, organizador. Oficinas terapêuticas em saúde mental: sujeito, produção e cidadania. Rio de Janeiro: Contra Capa; 2004. p.161-6.
RIBEIRO RCF. Oficinas e redes sociais na reabilitação psicossocial. In. Costa CM, Figueiredo AC, organizador. Oficinas terapêuticas em saúde mental: sujeito, produção e cidadania. Rio de Janeiro: Contra Capa; 2004.
SARACENO B. Reabilitação psicossocial: uma estratégia para a passagem do milênio. In: Pitta AMF, organizador. Reabilitação psicossocial no Brasil. 2ª ed. São Paulo: Hucitec; 2001. p. 13-8
SILVEIRA, T.M. Terapia de casal e de família: uma visão de campo. In: FRAZÃO, L. M. Modalidades de intervenção clínica em Gestalt-terapia
– São Paulo: Summus, 2016.
TERRUGGI, Tatiana Petroni Laurito; CARDOSO, Hugo Ferrari; CAMARGO, Mário Lázaro. Escolha profissional na adolescência: a família como variável influenciadora. Pensando fam., Porto Alegre, v. 23, n. 2, p. 162-176, dez. 2019. Disponível em . acessos em 29 julho. 2021.
VALLADARES ACA, LAPPANN-BOTTI NC, MELLO R, KANTORSKI LP, SCATENA MCM. Reabilitação psicossocial através das oficinas terapêuticas e/ou cooperativas sociais. Rev Eletrônica Enferm. 2003;5(1):4-9. [Citado em 2008 Jun 15]. Disponível em: http:/www.fen.ufg.br/Revista.
VOGEL, Beatriz. L’ergothérapie au féminin: histoire d’une profession feminine dans la France du XXème siècle. Dissertação (Mestrado em História da Saúde) – École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris. 2002.
VOGEL, Beatriz; BENETTON, Maria J.; GOUBERT, Jean-Pierre. Terapia ocupacional: história de uma profissão feminina. Revista CETO, n.7. 2002.
WALDEMAR, J. O. C. Capitulo Terapia de Casal. In: Cordiolli, A. V. –
Psicoterapias: abordagens atuais – 3 ed – Porto Alegre : Artmed,
Pag 246-284.
ZIMERMAN, Davi E. Fundamentos básicos das grupoterapias – 2 ed.
–Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
Apontamentos
- Não há apontamentos.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 3.0 License.
Indexadores:
