Virgindade Feminina e Tabu: uma Escolha Existencial diante dos Padrões Sexuais da Contemporaneidade
Resumo
Este artigo tem por objetivo central apresentar a virgindade feminina como uma possibilidade de escolha existencial da mulher em relação ao seu projeto original do ser. Aborda os tabus que envolvem o tema, trata a renúncia ao ato sexual como uma escolha autêntica diante dos padrões sexuais da contemporaneidade. Escolha essa que coloca a mulher diante de um abismo de possibilidades, levando-a a uma reflexão na busca de um sentido – o sentido existencial, que está ligado a seu projeto de vida. Esta consciência do poder da escolha gera nela angústia, pois é a única responsável por aquilo que escolhe, mesmo que sofra influência de cunho social, cultural e religioso. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa qualitativa de caráter bibliográfico, apoiada na Fenomenologia e no Existencialismo, tendo por base autores como Kierkegaard e Sartre, sendo então possível sustentar a virgindade como uma escolha existencial, pois parte da verdade singular dessa mulher que escolhe.
Palavras-chave: Angústia. Liberdade. Escolha. Virgindade.
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