Verdade, sujeito e linguagem: imbricações teóricas e questões em aberto

Renato Marcelo Resgala Júnior

Resumo


O presente artigo tem como objetivo apontar determinadas observações críticas sobre o que é a „verdade‟. Para isso, é preciso definir certas conceituações pertinentes ao tema, como Ser, Discurso, Linguagem, Existência, Realidade etc. Nesse processo, entende-se, junto a FOUCAULT (2011; 2012), quea discussão acerca da verdade enquanto um discurso demarcado e manipulado para fins específicos possibilitará a visualização de um processo de idealização e construção da imagem representativa da verdade, numa discussão acerca do que é a linguagem da verdade na existência do homem, percebido como sujeito cultural. Partindo de HEIDEGGER (1991; 2012a; 2012b; 2006) a linguagem torna-se o meio para a execução da exposição do discurso da verdade – sem a linguagem não há a apresentação, a representação, a presentificação da verdade no espaço, no corpo social; sem linguagem não há a presença da pluralidade das identidades culturais (no jogo do existir no mundo, do encontro decisório do ser com a alteridade do ser), discussão que trataremos com a crítica dos pensadores contemporâneos da cultura como Zygmunt BAUMAN (2001; 2010) e Stuart HALL (2006).Portanto, neste artigo, discutir-se-á acerca do valorda verdade em sua manifestação e representação enquanto discurso de poder na contemporaneidade.

Palavras-chave: Verdade; Poder; Pensamento; Linguagem.


Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.




Creative Commons License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 3.0 License.

Indexadores: